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Eduardo Almeida_Juvenal Pita e o Velocípede_crédito Renato Mangolin  (3)
“Juvenal, Pita e o velocípede” no Sesc Consolação SP

O monólogo infantojuvenil “Juvenal, Pita e o velocípede” estreia no próximo sábado, dia 14 de abril, no Teatro Anchieta – Sesc Consolação, onde fica em cartaz aos sábados, às 11h, até 12 de maio. Criação coletiva da Pandorga Companhia de Teatro, a montagem tem dramaturgia de Cleiton Echeveste e direção de Cadu Cinelli, integrante do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias.

Juvenal tinha cinco anos de idade e adorava brincar com o seu velocípede. Um dia descansando embaixo de um cajueiro, ele conheceu uma menina chamada Pita. Eles se tornaram amigos inseparáveis e viveram grandes aventuras a bordo de um velocípede construído pelo tio do menino. No monólogo infantojuvenil “Juvenal, Pita e o velocípede”, o ator Eduardo Almeida empresta as próprias lembranças da infância no Rio de Janeiro para contar as histórias do menino Juvenal.

Criação coletiva da Pandorga Companhia de Teatro, a montagem tem dramaturgia de Cleiton Echeveste e direção de Cadu Cinelli, integrante do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. Inédito em São Paulo, “Juvenal, Pita e o velocípede” estreia em 14 de abril, no Teatro Anchieta – Sesc Consolação, onde fica em cartaz aos sábados, às 11h, até 12 de maio. No dia 14, às 17h, a Pandorga fará o lançamento do livro com o texto da peça publicado pela editora Giostri, no Espaço Parlapatões.

O projeto surgiu da vontade de Eduardo Almeida de fazer uma peça sobre as memórias da infância. Além das histórias pessoais e da equipe, a obra “Os fantásticos livros voadores de Modesto Máximo”, de William Joyce, foi uma das obras usadas durante o processo de pesquisa e de criação do espetáculo. Um teatro foi o lugar escolhido por Pita para reencontrar o amigo de infância que ela não vê há 30 anos. Juvenal hoje tem cerca de 40 anos. Enquanto espera a amiga chegar no teatro, ele relembra diversas histórias dos tempos de criança: como ele recebeu o nome de Juvenal, o dia em que ganhou o velocípede do tio, a paixão pelo personagem japonês Ultraman, como ele conheceu a Pita, entre outras aventuras.

Para viver o Juvenal, Eduardo Almeida passou por uma transformação física: raspou a cabeça, deixou a barba crescer e furou as orelhas. Em cada sessão, o ator usa tatuagens temporárias espalhadas pelo pescoço, os braços, as mãos e os dedos. Reveladas aos poucos durante a performance, os desenhos fazem referência ao mundo do Juvenal e da própria infância do ator, como a tatuagem com o rosto do Ultraman e o nome do personagem escrito em japonês. “Eu sempre fui apaixonado pelo Ultraman, assistia a todos os episódios e até cantava em japonês”, conta Eduardo. “A trilha sonora que o Rudi Garrido criou foi toda inspirada no tema do seriado. É como se ele pegasse a música e colocasse de trás pra frente, de ponta a cabeça”, revela o ator.

Eduardo Almeida_Juvenal Pita e o Velocípede_crédito Renato Mangolin  (2)

Como ator, contador de histórias e integrante do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias, o diretor Cadu Cinelli levou para a montagem a perspectiva do narrador. “O teatro é um lugar para se viver o lúdico, um lugar de encontros e que nos permite ver o que não existe. Durante o processo de criação, nunca perdi de vista que nós estamos ali para contar uma boa história”, explica Cadu, que lembra que a peça é para toda a família.

No dia 14, às 17h, a Pandorga fará o lançamento do livro com o texto da peça publicado pela editora Giostri, no Espaço Parlapatões.

SERVIÇO:

Temporada: 14 de abril a 12 de maio de 2018.
Dias e horários: Sábados, às 11h.
Endereço: Rua Doutor Vila Nova, 245 – Vila Buarque – São Paulo – SP.
Telefone: (11) 3234-3000.
Classificação: livre. Recomendando para crianças acima de 6 anos.

Lançamento do livro “Juvenal, Pita e o Velocípede”
Dia 14 de abril, às 17h.
Local: Espaço Parlapatões (Praça Franklin Roosevelt, 158 – Consolação)

Cantora, compositora, atriz, apresentadora de TV, blogueira, mãe e geek.